domingo, 29 de setembro de 2013

José Malhoa - (1855 - 1933)





José Vital Branco Malhoa nasceu a 28 de Abril de 1855 nas Caldas da Rainha, segundo filho de Ana Clemência e Joaquim Malhoa.
Em 1863, vai para Lisboa, onde estuda na Escola Académica.
No ano de 1867, José Malhoa trabalha como aprendiz na oficina do entalhador Leandro de Sousa Braga que, perante o talento do jovem, o aconselha a matricular-se na Real Academia de Belas-Artes.







Entre 1870 e 1873, frequenta a Real Academia de Belas-Artes, sendo aluno de Victor Bastos em Desenho Antigo, de Tomás da Anunciação em Pintura de Paisagem e de Miguel Ângelo Lupi em Desenho de Modelo ao Vivo.
Em 1875, concorre pela segunda vez a uma bolsa de pensionista do Estado no Estrangeiro, que não lhe é atribuída. Emprega-se como caixeiro na loja do irmão, na Rua Nova do Almada, em Lisboa, uma loja de modas e confecções para senhoras e crianças.
É no ano de 1880, que o artista casa com Juliana de Carvalho. Participa na 12ª. Exposição da Sociedade Promotora de Belas Artes em Portugal, sendo-lhe atribuída a Medalha de Bronze com distinção.
Em 1881, censurado por uma cliente da loja do irmão, por ter talento para pintar e continuar a ser caixeiro, deixa esta profissão e dedica-se exclusivamente à pintura. 





Membro fundador do Grupo do Leão, participa na 1ª. Exposição de Quadros Modernos, realizada na Sociedade de Geografia de Lisboa. Realiza o retrato de Carlos Relvas montando o cavalo Salero, primeiro trabalho de uma série de encomendas que o artista irá realizar até 1930 para a família Relvas.
Em 1882 participa na 2ª. Exposição de Quadros Modernos em Lisboa. A rainha D. Amélia compra-lhe o quadro Crepúsculo.




Em 1883 pinta A Lei, pintura de tecto para o Supremo Tribunal de Justiça de Lisboa.
1888, recebe a medalha de Prata na Exposição de Belas Artes da Associação Industrial Portuguesa e com A Partida de Vasco da Gama para a Índia, recebe o 1º. Prémio no Concurso para Quadro Histórico da Câmara Municipal de Lisboa.
Corre o ano de 1890,  e Malhoa é sócio fundador do Grémio Artístico em Lisboa.
No ano de 1897, participa pela 1ª. Vez na Salão da Sociedade dos Artistas Franceses, em Paris, mantendo uma presença constante até 1912.
Já em 1899, pinta o tecto da Igreja Matriz de Constância.












No ano de 1900, recebe a medalha de prata, na Exposição Universal de Paris. É feito comendador da Real Ordem de Isabel a Católica. E em 1901, é eleito presidente de honra da recém-criada Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa.
Participa na 1ª. Exposição da Sociedade (foi expositor assíduo até 1933). 
A 26 de Outubro de 1933, morre em Figueiró dos Vinhos.
Sepultado em Lisboa, o corpo do artista foi solenemente homenageado na sua passagem pelas Caldas da Rainha.






















Henrique Medina - Pintor da beleza feminina - (1901 - 1988)




Henrique Medina de Barros nasceu no Porto, na freguesia de Cedofeita, a 18 de Agosto de 1901, filho de mãe portuguesa e pai espanhol.
Levado pelas mãos da avó, com 10 anos de idade começou a frequentar a escola de Belas Artes, no Porto.
Sete anos mais tarde, em Lisboa, na Sociedade Nacional de Belas Artes, apresentou o retrato da pintora Teodora Andresen, o que lhe valeu a 2ª medalha.
Aos 19 anos seguiu para Paris, ingressando na “École des Beaux-Arts”. Permaneceria na capital francesa durante sete anos.
Os convites que consecutivamente foi recebendo levaram-no depois a pintar em Inglaterra, Itália, Brasil, Argentina, Suécia, Dinamarca, Estados Unidos, País de Gales, e Espanha.
Nesses países e em Portugal, pintou figuras icónicas como Mussolini, General Justo, Charlie Chaplin, Mary Pickford, Linda Darnel, Papa João Paulo II, Oliveira Salazar, Óscar Carmona, Sidónio Pais, os príncipes Doménico Orsini e Giovanni Torlonia, …
Na primeira vez que expôs no “Salon des Artistes Français” obteve uma menção honrosa.
Passou os últimos anos de vida em Góios, concelho de Esposende, onde viria a falecer em 30 de Novembro de 1988.


                                                                                   Video extraído do Youtube

















terça-feira, 24 de setembro de 2013

Julien Dupré - ( Paris, 1851 - Paris, 1910 )



File:Julien dupre photo in studio from catalogue web.jpg


Nasce em Paris, a 18 de Março de 1851 Filho de Jean Dupré ( joalheiro ) e de Pauline Bouillie. Começa sua vida adulta trabalhando numa loja de rendas na expectativa de entrar no negócio de jóias de sua família . A guerra de 1870 e o cerco de Paris levaram ao encerramento da loja da família. Foi nessa época que Julien começou a fazer cursos nocturnos na École des Arts Décoratifs, e foi através dessas aulas que veio a ser admitido na École des Beaux -Arts.
Estudou com Isidore Pils (1813-1875) e Henri Lehmann ( 1814-1882 ) . Em meados da década de 1870 , viaja para a ,Picardia e torna-se um estudante da pintura de temas rurais.
 Em 1876 exibe a sua primeira pintura no Salão de Paris.
Ao longo de sua carreira Dupré defendeu a vida do camponês, e continuou pintando cenas das áreas da Normandia e da Bretanha , até à sua morte em 16 de abril de 1910.
A pesquisa sobre sua vida e obra está a ser levada a cabo pela REHS Galleries, Inc. , New York City



















Daniel Ridgway Knigth (15 de Março, 1839 - 9 de Março, 1924)





Ridgway nasceu na Pensilvânia em 1839. Frequentou a Academia das Belas Artes da Pensilvânia entre 1858 - 1861, após o que viajou para Paris, tendo estudado no Atelier Gleyre e com Cabanel na École des Beaux-Arts 1861-1863. Retorna então aos Estados Unidos para servir no Exército. Conheceu e casou com Rebecca Webster, e em 1871 na companhia da sua noiva volta para França, aonde ficam a residir.

Em 1873 mudam-se para Poissy - uma área rural nos arredores de Paris. Aí descobriu o assunto que iria ocupá-lo para o resto de sua vida - o lavrador/a franceses.
Seu filho, Louis Aston Knight (1873 - 1948), foi também um ilustre paisagista.
 Ridgway (pai) tinha a capacidade de retratar a figura humana com extrema naturalidade, o que o tornou  tão popular não só em vida, mas até hoje.