Hoje decidi-me a partilhar convosco algumas das minhas pinturas, cuja técnica é essencialmente a aguarela.A fonte de inspiração são as paisagens, mas também tenho por hábito fazer recriações de postais antigos.
Este é um hobbie que me acompanha há imensos anos. Desde criança que adoro desenhar, e com os meus 17 anos comprei as minhas primeiras tintas de óleo. A primeira tela foi um completo desastre. Não tendo eu ninguém que me ensinasse como se trabalhava o óleo, estiquei tanto a tinta, que esta depois de seca estalou de tal maneira que mais parecia um craquelé...Seguiu-se a aguarela, e hoje em dia faço um pouco de tudo, embora tenha uma predilecção pelo desenho e aguarela.
Fico a aguardar as vossas opiniões.
Alexandra, ando há que tempos para vir comentar este poste, mas sabe como é, a inércia instala-se, nem sempre dá jeito vir aqui e o tempo foi passando.
ResponderEliminarQueria dizer-lhe que gosto muito de aguarelas e gostei particularmente das suas, sobretudo das flores em tons pastel e das papoilas. Fiquei surpresa ao encontrar aqui esta sua veia artística e já compreendo melhor porque escolheu a temática principal do seu blogue
Eu nunca tive jeito para desenho ou pintura, nunca tentei sequer, mas admiro as pessoas que se dedicam a esta arte e criam coisas belas.
Já experimentou naturezas mortas com loiças e tudo? :) Eu adoro esse estilo!
Beijinhos
Olá Maria!
ResponderEliminarAgradeço desde o seu carinhoso comentário!
Segundo conta a minha mãe, tinha eu os meus 9 meses, e já ela me ia encontrar a segurar na dobra do lençol da cama, a mirar e remirar os bonequinhos que ela lá havia bordado (no caso a mãe pata com os patinhos).
Portanto, esta "veia artística" acompanha-me desde o berço. Com 3 anitos já fazia umas coisitas...nomeadamente uns patos que mais pareciam uns dromedários...é que o dorso teimava em nunca sair bem o que, diga-sede passagem me exasperava.
Quando cheguei ao meu 9º ano toda a gente me dizia que deveria seguir Belas Artes mas...a resposta foi:
- Se eu for para Belas Artes serei Professora de Educação Visual, e eu não tenho o mínimo jeito para aturar cachopos!
Já dizia a minha bisavó que Deus castiga,sem pau nem pedra..pois é..e eu deveria ter mordido a língua...
Segui para as então chamadas Humanísticas, e apaixonei-me por Direito mas....por apenas 3 décimas de valor não entrei em Lisboa, razão pela qual fui parar a Gestão (a minha 2ª escolha) e o meu futuro profissional acabou sendo o ensino, o qual (quando me deixam) e este é tema que daria uma tese de doutoramento, exerço com imenso gosto no grupo 430 - Economia e Contabilidade!
O gosto pelas artes e pintura perdurou, cheguei mesmo a fazer algumas exposições, com um êxito considerável, mas o pouco tempo para o lazer fez com que me mantivesse muito tempo em "pousio".
Este ano, e por razões de ordem profissional,proporcionou-se o regresso a estas lides.
Quanto às naturezas mortas, em tempos fiz algumas, mas com frutas e flores. Por sinal tenho uma em minha posse que para além das flores, tem também um jarro de estanho.
Mais uma vez o meu muito obrigada pelas suas palavras.
Um beijinho
Alexandra Roldão
Eu também gosto de pintura e desenho. O que pintei foi essencialmente em pastel seco, porque como eu costumo dizer, gosto de meter a mão na massa, e o pastel seco permite-me isso. No entanto sou apaixonada por aguarela, e embora tenha algumas nunca tentei a sério. Francamente gostei das suas. Tem que continuar e também mostrar.
ResponderEliminarMilai
Cara Milai,
ResponderEliminarMais uma vez o meu obrigada pelo incentivo!
Já percebi que desse lado de lá está uma artista. Pessoalmente, e neste momento, tenho predilecção pela aguarela. Sabe, estive muito tempo sem pintar, e quando voltei a "meter a mão na massa", dei-me conta de que existe um panóplia de novas técnicas. Comprei alguns materiais, e cheguei à conclusão de que gosto bastante das chamadas grafites aguareláveis, bem como da gama soft drawing da Derwent. Mas, também não resisto aos Neopastel da Caran D'ache...
Enfim, este mundo das artes é um sem fim de técnicas, e por vezes até nos é difícil escolher, pois acabamos por gostar de quase tudo...
Um abraço
Alexandra Roldão